Mais de 180 participantes no Programa Erasmus+ em 2015/2016
O ano letivo 2015/2016 ficará na história da cooperação internacional do Instituto Politécnico de Viseu, pelo menos até ao momento, como o ano em que se registou o maior número global de participantes no programa Erasmus+.
No corrente ano académico são mais de 180 que terão o estatuto Erasmus+ no âmbito das atividades de cooperação do IPV.
Erasmus+ entrou definitivamente no funcionamento do Politécnico de Viseu como uma oportunidade única de conhecer uma cultura, um país e um sistema de ensino diferentes, e, também, como um elemento fundamental na internacionalização do ensino superior, criando dinâmicas e sinergias institucionais que o posicionam ao nível das organizações europeias.
No que respeita à mobilidade de estudantes, o IPV conta com 83 alunos a realizarem um período de mobilidade no espaço europeu (45 em período de estudo e 38 em estágio). Os alunos Erasmus+ portugueses escolheram como destino para estudar ou estagiar durante um semestre em 2015/2016 os seguintes países: Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Roménia, Reino Unido e Turquia.
O IPV foi também escolha de 74 estudantes europeus, provenientes de 10 países – Alemanha, Bélgica, Eslovénia, Espanha, Holanda, Hungria, Itália, Lituânia, Polónia e Turquia – para contarem na primeira pessoa a sua história Erasmus+.
Os objetivos do programa europeu passam necessariamente pelo investimento nas competências académicas e profissionais dos seus participantes, assim como na proficiência linguística, na integração sociocultural, e, acima de tudo, na consciencialização do estatuto de cidadãos europeus num espaço sem fronteiras com direitos e deveres inerentes a essa condição.
O Erasmus+ vai mais além. Envolve toda a comunidade académica, estudantes, docentes e não docentes, criando um universo transversal à vida internacional de uma instituição de ensino superior. Atualmente são 10 os docentes e não docentes do IPV que participam no programa Erasmus+ em destinos tão diferenciados como a Bélgica, Espanha, França, Lituânia, Reino Unido e Turquia.
Os professores das instituições europeias congéneres também escolhem o Instituto Politécnico de Viseu para realizarem as suas atividades Erasmus+. Serão previsivelmente 15 os docentes estrangeiros que estarão no IPV, vindos da Dinamarca, Espanha, Lituânia, Polónia e Turquia, para aqui desenvolverem uma missão de ensino. Além da Europa, releve-se o docente da Palestine Polytechnic University (Palestina) que visitou o IPV no âmbito da medida do programa Erasmus+, que permite a mobilidade de participantes fora do espaço europeu.
Para os públicos docente e não docente, o Erasmus+ pretende apoiar o desenvolvimento profissional daqueles que trabalham nas áreas da educação, com a finalidade de inovar e melhorar a qualidade do ensino em toda a Europa; aumentar as capacidades, o poder de atração e a dimensão internacional das organizações ativas nos domínios da educação, formação e juventude, para que estas possam oferecer atividades e programas que melhor respondam às necessidades dos indivíduos dentro e fora da Europa; reforçar as sinergias e as possibilidades de transição entre educação formal, não-formal, formação profissional, emprego e empreendedorismo.
Fora do programa Erasmus+, releve-se ainda o intercâmbio entre a Escola Superior de Saúde de Viseu e o Instituto Politécnico de Macau, que permitiu a mobilidade recentemente de 4 estudantes. De um lado do mundo para o outro, o IPV prevê receber brevemente estudantes provenientes do Brasil, ao abrigo de vários protolocos firmados entre o Instituto Politécnico de Viseu e universidades brasileiras.
Ser Erasmus+ entrou na gramática da Europa e no Instituto Politécnico de Viseu fala-se e ouve-se falar Erasmus+, para além de se privilegiar a mobilidade com países de outras regiões. A internacionalização faz parte do funcionamento do IPV, solidificando uma das suas atribuições enquanto instituição de ensino superior, a contribuição para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos.
Política de internacionalização do IPV
A política de internacionalização sustentada que a instituição de ensino superior viseense preconiza pode ser aferida no depoimento que a vice-Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, e responsável institucional pelas Relações Externas, professora Paula Carvalho, nos concedeu:
“O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) tem uma política para a internacionalização em várias dimensões: ensino, investigação e interação com a sociedade.
Assim, na área do ensino, o IPV intervém em programas de mobilidade (in-coming e out-going) de estudantes, professores e funcionários, e no recrutamento de estudantes internacionais. Esta vertente permite internacionalizar a oferta formativa divulgando-a em todos os continentes. Na investigação, a participação ativa dos docentes na publicação e apresentação de artigos em congressos internacionais permite a divulgação científica e projeta a atividade realizada neste domínio no Instituto além-fronteiras.
Na vertente de interação com a sociedade, o IPV coopera em atividades desportivas e culturais através de parcerias estratégicas de colaboração com instituições congéneres internacionais.
Reforçamos a importância da mobilidade na política de internacionalização. A aprovação do Estatuto do Estudante Internacional melhorou o processo de atração de mais estudantes estrangeiros e deu mais enfase à divulgação dos cursos ministrados. O Programa ERASMUS+ reforçou as mobilidades de estágio ou estudo e promoveu relações entre docentes de vários países com a possibilidade de conceção e implementação de projetos de interesse para os parceiros envolvidos.
O IPV tem estabelecido elevadíssimo número de protocolos com instituições de ensino superior. A rede de cooperação a nível internacional estende-se desde os estados membros da União Europeia, à Bósnia, Sérvia, Cazaquistão, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Brasil, Paraguai, Palestina e China – Macau. Neste âmbito, de realçar nos últimos tempos o interesse manifestado por várias universidades federais brasileiras em celebrar protocolos de cooperação com Viseu. Para além da cooperação já estabelecida e concretizada com a Escola Portuguesa de Macau, iniciámos, este ano académico, a mobilidade de estudantes de e para o Instituto Politécnico de Macau, na área da saúde.
O IPV pertence a várias redes de cooperação:
(i) a nível internacional, tais como, entre outras,
Pólo Universitário Transfronteiriço de Castela e Leão e da Região Centro de Portugal
Innovawood – Rede Europeia para a Indústria da Madeira
Enssee – Rede Europeia para as Ciências do Desporto, Educação e Emprego
Eurashe – Associação Europeia de Instituições no Ensino Superior
AULP – Associação de Universidades de Língua Portuguesa
EAIE – European Association for International Education;
(ii) a nível nacional, designadamente,
ERASMUSCENTRO, do qual recai no IPV, atualmente, a responsabilidade de coordenação.
A nível interno, os Serviços de Relações Externas são serviços de coordenação central e de apoio à estratégia de internacionalização do Instituto Politécnico de Viseu. Os coordenadores para a cooperação internacional asseguram, nas respetivas Escolas Superiores, a coordenação académica das atividades de apoio à estratégia de internacionalização e estabelecem a ligação fundamental entre o Serviço de Relações Externas e os membros da comunidade académica.
De forma a incrementar a cooperação estratégica, o IPV tem dinamizado a oferta quer de unidades curriculares nos cursos de primeiro e de segundo ciclos, quer de mestrados, em língua inglesa, fomentando a internacionalização do sistema. Neste sentido, o “Guia de Estudo” (Study Guide) institucional, que consigna toda a informação indispensável a estudar em Portugal, com enquadramento às cidades pelas quais se ramifica o IPV – Viseu e Lamego – já se encontra alojado no sítio do Instituto, em http://www.ipv.pt/guiaipv/ .
A nível nacional, o IPV pertence à comissão criada no CCISP de forma a melhor concretizar e articular a estratégia de internacionalização do ensino superior politécnico português.
A partilha de conhecimentos e de experiências entre instituições, com abertura para o bom acolhimento de novas culturas, contribuirá para o êxito da estratégia de internacionalização do ensino superior politécnico em Portugal!”.
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Sandra Familiar
Serviços de Relações Externas – IPV
sfamiliar@pres.ipv.pt