MUSEU DA EXISTÊNCIA
Um homem, Senhor Melo, decidiu construir um Museu com objetos que as pessoas fazem existir. Objectos com memórias vivas.
O chapéu salva-vida, o pão torrado que alimentou um amor clandestino, a aliança da revolução que acabou com a guerra, a boneca que não se pode partir e tantos outros.
É isso o Museu da Existência.
Os objectos e as histórias são das pessoas que abriram a porta de casa ao Senhor Melo, um pouco por todo o país. Ele falou-lhes do Museu da Existência e elas decidiram fazer parte. Emprestaram e doaram as suas próprias memórias vivas. Os seus objectos.
O futuro dos museus é dentro das nossas casas. Quem o diz é Orhan Pamuk, Prémio Nobel da Literatura 2006, autor do livro Museu da Inocência, que conta a história de Kemal, um homem que construiu um museu de objectos a partir do momento mais feliz da vida dele próprio: o Museu da Inocência, em Istambul, na Turquia. O Senhor Melo conheceu Kemal e decidiu construir o seu próprio museu de objectos, a partir dos momentos mais felizes da vida das pessoas.
É isso o Museu da Existência. Uma casa.
Em Torres Novas, a colecção do Museu da Existência inclui também objectos emprestados de pessoas do município.
Amarelo Silvestre
2016
Ficha Artística Museu da Existência
Direção artística Fernando Giestas e Rafaela Santos
Dramaturgia Fernando Giestas
Encenação Rafaela Santos
Interpretação Ricardo Correia
Cocriação e interpretação Viseu, Ovar, Sever do Vouga e Guimarães João Melo
Conceção plástica, cenografia e figurinos Ana Seia de Matos
Conceção plástica digressão Carolina Reis
Concepção e design dispositivo cénico Henrique Ralheta
Desenho de luz Jorge Ribeiro
Apoio espaço sonoro Ana Bento
Fotografia e Design gráfico Luís Belo
Consultoria museológica Susana Medina
Produção executiva Paula Trepado
Criação Amarelo Silvestre
Coprodução Amarelo Silvestre, Teatro Viriato e Centro Cultural Vila Flor
Projeto cofinanciado pela Direcção-Geral das Artes (Apoio Pontual 2015)
Parceria As Casas do Visconde
Apoio Câmara Municipal de Nelas, Lusofinsa e Borgstena