
depoimentos como este foi o que o Carlos Mota Veiga ouviu da boca de
mineiros e as revelou na apresentação do seu livro “ A vida dos trabalhadores do
urânio (trabalho ruim) ” que decorreu no dia 28 de Junho de 2014 no antigo
laboratório das Minas da Urgeiriça no mesmo dia em que se comemorou o
centenário da exploração mineira. Trata-se de um livro que toca o sentimento
mineiro, os seus momentos, vivências, o seu sangue suor e lágrimas, a árdua
vida e as inerentes alterações resultantes da evolução da sociedade. O Bispo de
Viseu, Dom Ilídio Leandro, autor do prefácio, esteve presente e referiu “é sempre com alegria e emoção que venho a
Canas de Senhorim e fiz com muito gosto o prefácio evocando uma história pois é
na solidariedade que encontramos forças para sermos irmãos” realçando “ o trabalho, a investigação e a humanidade
muito grande de um homem que não tendo sido trabalhador nas minas demonstrou-o
ao escrever este livro”. Assinando como; Ilídio antigo pároco de Canas de Senhorim, Dom Ilídio termina assim
o seu prefácio: […] da memória desses trabalhos e suas consequências, fique a vontade de
‘nunca mais o horror´! Das relações entre mandantes e mandados e da vergonha
das relações entre os vários grupos implicados nesta “indústria
injusta”, fique a contrição pública de ‘nunca mais a exploração’! Das
injustiças feitas às pessoas e às famílias, a quem se roubou o direito a ser e
viver humanamente, fique a vontade e o compromisso de satisfazer quem o pode
receber ainda e, somente então, será reabilitada a memória do preito e da
homenagem de todos nós e que, em todos, fique o propósito de ‘nunca mais a
injustiça’!

com um olhar, misto de orgulho e comoção, referiu que “este livro muito me honra e orgulha e este local foi escolhido por
estar em sintonia com os trabalhadores”. Agradeceu publicamente a Cunha Torres da Fundação Lapa do Lobo “pelo
gesto tão nobre em patrocinar o lançamento desta obra” e “com este livro, é mais uma ferramenta para
mostrar a nossa causa, pois vários são os alunos que têm feito o mestrado na
base do nosso trabalho” referindo que “vamos
levar o livro onde for preciso”. Por vezes não é necessário palavras para
mostrar o que se vai na alma e no pensamento.
Por fim falou o autor deste, que
poderá vir a ser, best-seller mineiro,Carlos Mota Veiga, que fazendo
referência ao subtítulo ‘trabalho ruim’
“não é minha intenção uma tradução à letra,
mas que sintetiza o conjunto de adjectivação da descida dos mineiros à mina,
este livro tem a intensão de mostrar uma pequena parte do assunto, é este o
modesto contributo que eu tentei dar a conhecer dos trabalhadores das minas, as
suas experiencias, memorias e por vezes também os seus segredos”. Sublinhou
que “aceitei o desafio por razões
históricas” e colocou a pergunta “
se realmente existiu ou existe uma comunidade mineira? “Terminou dizendo
que “é um trabalho modesto e como
qualquer trabalho de investigação não está acabado mas abre uma janela, uma
outra visão, um outro conhecimento”.
poderá vir a ser, best-seller mineiro,Carlos Mota Veiga, que fazendo
referência ao subtítulo ‘trabalho ruim’
“não é minha intenção uma tradução à letra,
mas que sintetiza o conjunto de adjectivação da descida dos mineiros à mina,
este livro tem a intensão de mostrar uma pequena parte do assunto, é este o
modesto contributo que eu tentei dar a conhecer dos trabalhadores das minas, as
suas experiencias, memorias e por vezes também os seus segredos”. Sublinhou
que “aceitei o desafio por razões
históricas” e colocou a pergunta “
se realmente existiu ou existe uma comunidade mineira? “Terminou dizendo
que “é um trabalho modesto e como
qualquer trabalho de investigação não está acabado mas abre uma janela, uma
outra visão, um outro conhecimento”.
Seguiu-se uma sessão de autógrafos
e, os interessados em adquirir um exemplar pela módica quantia de oito euros, poderão
contactar a ATMU na pessoa do João Marques ou do António Minhoto.
e, os interessados em adquirir um exemplar pela módica quantia de oito euros, poderão
contactar a ATMU na pessoa do João Marques ou do António Minhoto.
engraçado, quantos destes, excluindo o povo, podiam defender os trabalhadores, digo, participar numa ação de reconhecimento de direitos????!!!!!!
Neste quadro ,alguns Subiram na "vida"à custa da CAUSA Canense
Grande Mota Veiga. Parabéns.
O -Regresso de um Malado-
Que tem capacidades ,deve ter.Contudo não implica que tenha "subido"à custa da boa fé do MRCCS.
Mas nas fotos aparece lá outro que subiu à custa da luta do MRCCS.
ps :leia-se MRCCS -Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim ,não mrccs dos que o USAM